OLIMPO
Tempos tão ancestrais...
Inspirei-me nesses tempos.
E nem sei se as vozes dos rempos
Trazem risos ou trazem ais.
Meu canto ancestral
Foi nas asas de ÍCARO
E os tempos cruzou.
Bebeu água da aganape
E dela se inspirou:
Diana, Vênus, Minerva, convocou
E outros que de lá vieram,
Desceram do OLIMPO
Para ajudar-me nos versos...
AUSTER, o vento sul,
Nostálgico chegou. Veio
Cercado de nuvens e névoas
Contou das tristezas que viu.
E voltou.
Depois, chega EURU, jovial,
Arebatador, grandes ideais.
Voou à procura de flores,
À procura de amores
Apesar dos temporais.
ZÉFIRO trouxe-lhe as flores
E o riso da vitória
Para EURU que muito viveu
E contou-me sua história...
Veio também MINERVA,
Mas, nada explicou...
Diz o ESTRO:
É um poema ou um complô?
Para isto fui convocado?
E o ESTRO contrariado
Partiu nas asas de ÍCARO.
Para o OLIMPO regressou.
<< Home