::Contos e Cantos nos Caminhos do Estro ::
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
31/08/2003
PLANETA MARTE
PLANETA MARTE
Tão distante, e tão perto da Terra...
Você, "Planeta da guerra"?
Você é Planeta da paz.
Da guerra é o homem mordaz...
Estrela brilhante! Aos nossos olhos.
Incógnito do infinito...
Que noite bonita,
Saudando a sua visita!
Você voltará daqui a trezentos anos...
Quem sabe, belo Planeta distante,
Possa eu vê-lo bem mais de perto
Naquele instante...?
FLORES QUE LHE DEI
em cada flor um beijo meu..."
Era assim que você me cantava.
Depois, quando você partiu,
As flores que me deu um dia,
Restaram no canteiro do jardim.
No reflorir, das PRIMAVERAS
Saberei que mãos invisíveis
As tocaram...
Porque senti o perfume
E ouço-lhe o canto:
"Receba as flores que te dou
em cada flor um beijo meu".
GATO PRETO
Gato meu,
Olhos camaleão.
"Esperanto",
era seu nome
(o idioma que mais gostei)
Quando o adotei,
Era pequeno e tão feio!
Cabia na palma da mão.
Gostava de ser vegetariano,
Pulava como iô-iô,
Tomava mamadeira,
segurando-a com as patas,
uma vida só de brincadeira,
uma beleza de se ver!
Um gato? Um bicho diferente...
O muro era seu trono,
"namorando" a borboleta...
Até que certa "gente"
pôs fim ao seu alegre viver.
Hoje,
Só resta sua sombra no muro...
Olhos camaleão.
"Esperanto",
era seu nome
(o idioma que mais gostei)
Quando o adotei,
Era pequeno e tão feio!
Cabia na palma da mão.
Gostava de ser vegetariano,
Pulava como iô-iô,
Tomava mamadeira,
segurando-a com as patas,
uma vida só de brincadeira,
uma beleza de se ver!
Um gato? Um bicho diferente...
O muro era seu trono,
"namorando" a borboleta...
Até que certa "gente"
pôs fim ao seu alegre viver.
Hoje,
Só resta sua sombra no muro...
POEMA DE VERÃO
No jardim onde os anjos dormem,
A rosa ansiosa esperou por mim.
Voando pelo espaço
Cheguei com meu abraço.
E beijo de colibri.
Contei-lhe de meus horizontes
E voei para verdes montes,
Bem distantes dali.
A rosa ansiosa
No seu aconchegante jardim,
Ainda espera por mim...
Mas, eu sigo voando de léu em léu,
Num mundo distante
Em outro Céu...
A rosa ansiosa esperou por mim.
Voando pelo espaço
Cheguei com meu abraço.
E beijo de colibri.
Contei-lhe de meus horizontes
E voei para verdes montes,
Bem distantes dali.
A rosa ansiosa
No seu aconchegante jardim,
Ainda espera por mim...
Mas, eu sigo voando de léu em léu,
Num mundo distante
Em outro Céu...
DESERTO
MR
Não estive só,
ELE foi comigo.
Ele, meu amigo, O POETA DE ASSIS,
Em cada canto vimos destruição...
De uma era do que foi então...
E aqui estamos nós.
Desligados do mundo.
Como se desliga um computador.
Quem aciona o controle é ÀQUELE
Que nos criou...
ÀQUELE que tudo pode
Tudo permite;
Menos que O entendamos...
Sigamos...
Francisco deu-me a mão, sorriu,
Falou nada, como quem tudo entende...
Seguimos a caminhada...
CIDADE-SOL
Um poema pra você,
Brasília.
Cidade maravilha,
Tão bonita de se ver:
Deus convosco...
No seu horizonte
O encontro do céu
Com a terra...
Árvores nativas,
Flores também
Tudo em você é encantamento
O pôr-do-sol
O mais belo do universo!
Como compor-lhe um canto
Se a natureza a cantou em versos?
A sua arquitetura original!
Catedral, deslumbramento!
Teatro Nacional!
E muito o que do Egito
Se repete...
Oh! Cidade-sol, cidade criança,
Terra de luz e esperança.
CADEIRA VAZIA
Do século XXI,
Tive encontro comigo mesma e...
Encontrei você.
Senti-me realizada
Ouvi sua doce voz, seu riso amigo,
Tornei a ouvir suas aulas.
Desde criança.
E que criança sui gênere era eu:
Sem a vida de criança para viver...
Eu e a imobilidade, eu e os livros
Que você me ensinou a ler...
Eu e seu canto, eu e suas flores,
Que enfeitavam meu recanto.
Eu e seus cuidados e carinhos.
Hoje, eu e eu, neste dia
E sua cadeira vazia...
Vazia, mas plena de recordações...
Você partiu, se foi,
Para viver dentro de mim.
Por isso, sou forte!
(Como já disse o poeta:)
Não temo a vida nem temo a morte.
MÃE, onde você jaz:
Meu coração escreve PAZ...
ANJO TRANSPARENTE (presente da Bethe)
Em poema ou oração?
Dê-me sua mão
Vamos caminhar
Por todos os caminhos
Onde temos que passar.
O homem só é livre
Quando pode sonhar...
Caminhos de rosas,
Caminhos de jasmim,
Caminhos ou descaminhos
Que vão dar a um certo jardim...
JARDIM DO ÉDEM, talvez...
Então cantaremos
Todos os hinos,
Que não cantamos
Caminharemos pelos caminhos
Que nunca d'antes caminhamos...
CANTAR DO POETA
Um poeta canta o sol.
Poetas cantam a lua.
Canto o infinito
Que não ouve este grito.
Um poeta canta o amor.
Poetas cantam a dor.
Canto a interrogação
Canto sem solução...
Poetas cantam a lua.
Canto o infinito
Que não ouve este grito.
Um poeta canta o amor.
Poetas cantam a dor.
Canto a interrogação
Canto sem solução...
Um poeta canta o bem.
Outro canta o mal, talvez...
Eu canto o animal
Que não tem voz, nem vez...
Um poeta canta a alegria
Outro canta a boemia.
Canto um sonho de criança
Num mundo de fantasia.
E cantando todo canto
O poeta faz morada
Nesta terra tão pequena
Onde a vida é quase um nada...
MEU PAI
Deste convívio aqui.
Neste seu dia 12 do 8,
Do século XXI, que você não viu.
Sinto o perfume do bogari
Que alegremente você me presenteava
Como se fosse jóia rara
De uma teara real.
Você sabia ver na flor
Uma dádiva do infinito
Esse seu simples gesto bonito
Calou fundo em meu coração
Que "inda" hoje recorda,
Com renovada emoção.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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